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Ao longo de um ano de Campanha de Vacinação, as estratégias para levar os imunizantes ao braço de cada pessoa mudaram. Inicialmente, com doses "a conta-gotas", as ações eram concentradas locais específicos: Basílica da Medianeira, Praça Saldanha Marinho, Colégio Marista, Shopping Praça Nova, Loja Havan, UFSM... Com o passar dos meses, a estratégia passou a ser descentralizar as aplicações nos bairros, para facilitar o acesso à população periférica. 

Conforme o secretário de Saúde, Guilherme Ribas, os processos foram construídos coletivamente com setores da sociedade, para minimizar impactos como longas filas, falta de doses, espera na chuva ou no sol forte. Ainda assim, nem sempre foi possível evitar críticas e reclamações. 

- Começamos a divulgar o calendário semanal de vacinação, instituímos o agendamento para os acamados, gestante, e, agora, temos o agendamento para a população em geral, que começou nesta semana. Fomos nos adaptando com o passar do tempo - analisa Ribas.

Em 12 meses, o total de doses aplicadas no município foi 515 mil, conforme atualização desta terça-feira, o que corresponde a uma média de 1.430 vacinas feitas por dia. Outra dificuldade enfrentada foi a baixa adesão da segunda dose - em outubro, 11,8 mil santa-mariense chegaram a ficar com o esquema vacinal incompleto na cidade. Segundo o secretário, atualmente, são cerca de 500 pessoas nesta situação:

- O avanço da variante ômicron, aumento de casos e medo das pessoas de pegar o vírus contribuiu para a procura aumentar nas últimas semanas. A informação também chegou de uma forma mais clara. Primeiro, as pessoas se prendiam muito à data que foi colocada na carteirinha, que era de um intervalo de 6 meses. Só que esse intervalo foi mudando. Agora, a comunicação chega de uma forma mais eficiente. 

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